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Central do assinanteNos últimos anos, o crescimento das queimadas na Amazônia despertou grande atenção para o problema. Essa prática afeta o equilíbrio dos ecossistemas presentes na região, a saúde humana e, consequentemente, o planeta.
A Amazônia possui características geográficas e ambientais distintas do resto do país. Essas condições favorecem a exposição da população amazônica, tornando-as mais vulneráveis aos efeitos das queimadas. Entenda as principais causas e consequências das queimadas na Amazônia e a situação atual dessa prática no país.
A Floresta Amazônica é a maior floresta equatorial do mundo, ocupando uma área de aproximadamente 6,7 milhões de km2. Ela abrange cerca de 40% do território brasileiro, além de ocupar porções dos territórios da Venezuela, Colômbia, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. No Brasil, ela ocupa praticamente toda a região norte, principalmente os estados do Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Roraima e Rondônia, além do norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão. Além disso, a região amazônica também abriga a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo em volume de água: o rio Amazonas, com 6.937 km de extensão. Além do Brasil, a bacia hidrográfica do Amazonas se estende por partes da Bolívia, Colômbia, Equador, Guianas, Peru, Suriname e Venezuela.
Além de fornecer diversos serviços ecossistêmicos, a Amazônia abriga a maior reserva de biodiversidade do planeta. Vale ressaltar, ainda, que a região é lar de grande parte dos povos indígenas brasileiros. Por isso, assegurar a sua conservação garante a sustentabilidade natural e a sobrevivência da cultura desses povos.
Séries AgroMais apresentou na última quarta-feira (16 de setembro), Amazônia 2030. O programa traz uma série de debates à tela do canal sobre os desafios e oportunidades da bioeconomia na maior floresta tropical do Planeta. A cada encontro, o jornalista Marcello D’Angelo promove uma conversa com especialistas selecionados pelo professor Ricardo Abramovay para abordar questões que já ocuparam a pauta do Brasil e do mundo. Patrícia Cota Gomes, do IMAFLORA, e Eduardo Roxo foram os convidados desta edição.
Patrícia é a principal articuladora do Selo Origens Brasil, que reúne organizações não governamentais (Instituto Socioambiental e Instituto ATA,) e grandes empresas (Alpargatas, Wickbold, Mercur, entre outras) envolvidas com comunidades indígenas e ribeirinhas. Roxo é biólogo e trabalhou durante anos em pesquisas voltadas a viabilizar produtos da biodiversidade florestal. Atualmente, ele é consultor e investidor em iniciativas que buscam integrar produtos da biodiversidade florestal à cadeia de alimentação animal ou à alimentação humana.
O primeiro debate foi realizado no começo de setembro sobre “O que é fazer negócios na Amazônia hoje?”. Em outubro, a série voltará com mais três episódios que vão se aprofundar em “Ciência, tecnologia e educação na Amazônia”, “O agronegócio e a economia da biodiversidade florestal” e “Infraestrutura: eficiência e destruição”.
Amazônia 2030 continua a sua programação em novembro com mais dois debates. O primeiro será “Amazônia: incubadora de Startups”. E, para fechar a programação que visa discutir o uso econômico da biodiversidade florestal alinhado com a preservação de um dos maiores patrimônios nacionais, o tema será “O que o mundo quer da Amazônia, o que a Amazônia quer do mundo?”.
Em nossa próxima matéria vamos falar sobre as causas, impactos das queimadas na Amazônia e ações práticas para ajudar a salvar o “pulmão do mundo”.
A Super Cabo Multi deseja a todos um excelente final de semana.
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